Nutallo ainda vive! Estamos de volta à ativa!

Não há notícia melhor para comemorar os 3 anos de existência do blog. Se derrubarem, a gente sobe de novo!.

Valoriza a tua terra, garoto!

Seu estado é um celeiro de talentos. Duvida? O Nutallo não. E é aqui que você aprende a dar valor ao som local.

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Música é a segunda canção gravada da mais recente banda de metalcore pernambucana.

Morada lança "As cartas", seu primeiro EP

Com o trabalho lançado, a banda aporta como uma das promessas dos conjuntos novos do rock pernambucano.

VÍDEOS: DW E MD -> "INCONCLUÍVEL" E "AS MEMÓRIAS"

Jovens músicos mostram todos os seus talentos em duas gravações acústicas em canções de suas bandas.

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"Ei mundo, me salva!"


Texto por Marlon Diego

No alto dos meus 14 anos eu pensava em ter uma banda. Eu adorava a ideia de escrever músicas sobre meus problemas pessoais, minhas frustrações como adolescente desajustado e sonhava em pular em cima do palco com meus companheiros, imaginando outras pessoas repetirem empolgadas as frases mais marcantes de cada música. Meu contato com hardcore e minha transição do Nu Metal para algo “fora da caixa” - pelo menos para mim - foi com essa mesma idade. Na época eu só usava a internet para procurar bandas, e todos os dias cruzava com alguma do continente norte americano, Canadá, Austrália, etc. que eu só conseguia ouvir no recém conhecido Last.fm. As primeiras nacionais foram as de sempre, naquela época onde quem ouvia CPM 22 e Dead Fish era descolado. Apesar do clichê, elas me ajudaram muito a expandir minha playlist e me fazer refletir sobre outras coisas além do meu mundinho fechado.

Hateen, Houdini, Sugar Kane, Garage Fuzz…do Nu Metal eu fui pro melódico, rápido, ‘emotional’ e me apaixonei. Dentro dessa esfera eu sempre senti falta de ter algo próprio daqui de Recife ou Olinda, cidades em que eu transitava com assiduidade. Todos os “rolês” eram no centro do Recife ou no começo de Olinda. Mas eu era só um menino novo, que tinha acabado de aprender a sair sozinho e não fazia ideia da cena que existia ao meu redor. Foi aí que, por indicação de outro amigo, dei play em uma das tracks que viraria minha cabeça. Quando explodem a plenos pulmões a icônica frase “Tentando prever quanto será/ Os juros, as drogas e o amor”... na voz de Pablo, mantendo aquele fôlego intenso e uma energia que não fica só na produção de estúdio. Um estalo. Foi a única coisa que eu senti na hora que ouvi a track do recém lançado Expresso Barbárie, o filho único que a Dillema deixou antes de parar suas atividades.

Dos shows que fui da Dillema, lembro da vez que tocaram com Born To Freedom (RN), Plastic Fire (RJ) e Pense (MG) - essa última em sua primeira tour pelo nordeste. Foi no espaço “Moeda Eletrônica”, no Recife antigo, com um acesso horrível e os velhos companheiros calor, suadeira, som alto e o plus com um dono de bar das redondezas pedindo para que o show fosse encerrado antes do horário previsto porque estava atrapalhando a música do estabelecimento dele. Reynaldo quebrando um P.A., a gente trocando ideia com os caras da Nova Hollanda e Molder, ambas de Recife; A galera da Dillema subindo equipamento, checando o bar, olhando bilheteria, a grana das bandas toda no improviso. Que dia lindo.

Me recordo bem do dia em que tocaram com outras bandas num bar de motoqueiros, também no Recife antigo, com a proposta de “Quanto vale o rock?”, onde a entrada era free e a contribuição totalmente voluntária. Se deu dinheiro eu não sei, mas foi um show com direito a uma mini confusão rapidamente controlada, moshs sem massagem e alguns idiotas mostrando a bunda, mas isso conseguimos relevar.

Se ouvir hardcore já era bom, ouvir uma banda da sua cidade, com a intensidade e organização que a Dillema tinha era sensacional. Vira e mexe eu vejo alguns amigos da webesfera pedindo o “Chinese Democracy” do hardcore nacional, talvez mais demorado que o próprio disco do Tool, que deve sair ainda esse ano. Mas o amor pela Dillema não diminui mesmo com a separação dos membros e as mudanças na formação. É diferente quando você tem contato com os músicos por trás de toda aquela mensagem. Quando você conhece cada um deles, ou pelo menos boa parte da banda, e sabe que o que eles tocam não é só mensagem em cima do palco. Rasgando o verbo e criticando as diferenças sociais, os governos autoritários, os hábitos consumistas, a falta de empatia pelo próximo. Em resumo, ouvir a Dillema era catártico. Não precisa dar play em um disco do I Wilhem Scream, Belvedere ou Rufio pra me satisfazer. Tava ali, na minha mesma cidade, com alguns shows pelo centro, onde toda a massa se juntava para cantar músicas que já se tornaram hinos da cena local.

Fã de hardcore melódico que nunca cantarolou “Caos Urbano” em um dia de correria não sentiu a música ou não a conhece.

“O que perdi? o que restou?
das tentativas de mudar!!!
Consertar o hoje, melhorar o amanhã
O caos urbano está me sufocando!!!”

Por fim, para acabar com minha “sessão fã emocionado”, confesso que da última vez que Pablo voltou do exterior e teve contato com a banda, e ainda sobrou tempo para um ensaio, quase surtei. Falei com o baixista Rhayann, dono do Mamães House, estúdio onde o ensaio aconteceu e perguntei se sobraria tempo para tentar encaixar uma apresentação ao vivo, mesmo que num formado Pocket. Sylvio ,(Ex-Nova Hollanda), novo guitarrista da banda, também deu a mesma ideia. Mas infelizmente Pablo tinha que viajar antes de possibilitarmos a realização desse desejo. E não faltavam entusiastas.

A Dillema conseguiu o mesmo prestígio que o Dead Fish aqui na cidade. Digo isso porque se tratando de hardcore melódico, a banda capixaba tem um secto de fãs gigantesco, se tocassem aqui todo mês, lotaria as casas de shows por um bom tempo. Sabemos da dificuldade de manter uma banda no cenário undergroud, principalmente quando a tal cena existe, mas só nos computadores alheios. Show mesmo, nunca lota. Os integrantes se revezam em exaustivas jornadas duplas para manterem as contas pagas e tocam porque gostam de fazer música. E mesmo com todo o respeito que a antiga “Frango Cu” - É, esse era o nome da Dillema antes… (risos) - conseguiu, não era fácil tocar o barco.

Talvez o “Resistência” seja o disco de hardcore nacional mais esperado dos últimos tempos. Bairrista? Um pouco, mas quando se trata de música, não consigo evitar a hipérbole. O fato é que depois de ouvir o “Expresso...” (primeiro álbum da banda) por inúmeras vezes - disco esse que viria a se tornar um dos meus favoritos do gênero -, não teria como manter ânimos e aliviar nos pedidos para que a banda não soltasse logo algo novo. E pra quem já ouviu alguma coisa do disco, mesmo que um simples refrão ou música bem mal remasterizada, sabe-se do potencial que ele tem. Até lá, a gente se diverte ouvindo o anterior e Bala Perdida (de onde tirei o título desse texto), que tá no SoundCloud da banda.

Bem, é isso! Seguimos esperando um retorno digno, para cantar novamente com toda a energia do mundo! Fingindo ainda ser 2010 e eu um simples garoto curtindo um show da banda predileta da cidade.

Evento “Te conheço desde o Orkut?” relembra os sons "chorosos" da adolescência



O evento “Te conheço desde o Orkut?” é uma festa que acontece com certa freqüência nas cidades de Recife e João Pessoa, que tem como objetivo relembrar a época que o “emo” era febre no Brasil. No próximo dia 22 de março, a partir das 22h, será realizado mais uma edição do evento em solo pernambucano, especificamente no Estelita, localizado na Avenida Saturnino de Brito.

“Vamos relembrar os clássicos musicais que marcaram aquela época do Disk MTV, lembrar especialmente como era bom ser emo lá nos anos 2000 e tanto. O lance é se jogar ao som dos hits mais chorosos da sua adolescência”, avisou a produção do evento, em nota.

O que vai tocar na Te Conheço desde o Orkut?

My Chemical Romance, Blink-182, Avril Lavigne, Green Day, Fresno, Nx Zero, Panic! At The Disco, Paramore, Good Charlotte, Fall Out Boy, Yellowcard, Dashboard Confessional, Anberlin, All Time Low, Pitty, T.a.t.u, The Used, CPM 22, Forfun, Scracho, Offspring, Simple Plan, New Found Glory, Raimundos, Strike, Hateen, Linkin Park, System Of A Down, Evanescence, Limp Bizkit, Three Days Grace e muito mais choradeira!

Welcome to the Black Parade: Shot de Tequiloka para as primeiras 50 pessoas a chegarem a festa;
Banda Hoken - cantando grandes clássicos da geração MTV: Pitty, Cpm22, NX zero, Fresno, Forfun
Banda Beauty Box - cantando os clássicos internacionais dos anos 2000: Evanescence, Simple Plan, Fall Out Boy, My Chemical Romance
Discotecagem do melhores sons da época do Orkut.

Ingressos Antecipados
• Venda online: Sympla 
• Venda Física: Loja Disco de Ouro (Centro)

Sobre as vendas online:
Pagamento em Boleto, Débito ou Crédito;
- Boleto: Fica disponível até 5 dias úteis antes do evento;
- Débito: Fica disponível até 1 dia útil antes do evento;
- Não é necessário imprimir o voucher, vamos poupar o planeta.

Valores
• R$ 20 Promocional - (LIMITADO)
• R$ 25 Primeiro Lote Antecipado

Atenção: Menores de idade com 16 e 17 anos podem entrar no evento acompanhados por um responsável legal (pai, mãe, avós ou irmã(o)), ou então portando a autorização devidamente preenchida e autenticada em cartório, em duas vias. Para solicitar modelo de autorização, basta entrar em contato com a página do "Te conheço desde o Orkut" via inbox.

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// Evento para maiores de 18 anos;
// É obrigatória a apresentação de documento oficial com foto para entrada na casa. Esse documento pode ser RG, CNH, Passaporte ou Carteira de Trabalho;
// Carteiras de estudante não serão aceitas para entrada no evento;
// No dia do evento, aceitaremos cartões de crédito, débito e dinheiro para compra de ingressos, bebidas e comidas no bar. Porém, os ingressos são sujeitos a capacidade do local, podendo esgotar antecipadamente;
// Se beber, não dirija. Vá de táxi, uber ou ônibus.

Braza faz novo show em Recife


Após mais de um ano, a banda carioca Braza, formada por antigos integrantes do Forfun, realizarão um novo show em solo pernambucano. Em turnê com o seu mais recente trabalho, "Liquidificador", o conjunto tocará no próximo dia 23 de março na casa de shows Downtown, localizada no Recife Antigo, participando do Downtown Rock Festival.

Downtown Rock Festival - O evento contará com 3 palcos simultâneos, sendo dois na área externa e um na área interna da casa. Serão mais de 30 tributos, várias bandas, DJs, Food Park e Flash Tattoo.

Segue abaixo o valor dos ingressos:

1º Lote 30,00 (Esgotado)
2º Lote 35,00
3º Lote 40,00
4º Lote 45,00
5º Lote 50,00

Eles podem ser adquiridos online pelos sites: https://www.sympla.com.br/downtownpub ou www.downtownpub.com.br

Ponto Físico: Quiosques do Ticket Folia nos Shoppings Rio Mar, Recife, Tacaruna, Plaza, Guararapes e Boa vista.

Dúvidas e mais informações: 99718.7268 // 98630.5377

Howay lança clipe de "O passageiro"


A banda pernambucana de ska, Howay, está com clipe novo. A canção escolhida foi "O passageiro", faixa 7 do "Arrebate", primeiro disco full do conjunto. 

"A tour do Arrebate nos levou a inúmeros lugares diferentes, para novas amizades, novos momentos e grandes trocas de energia com cada público que cruzou com a gente pelo caminho. O clipe de 'O Passageiro', traz imagens de muitos dos shows da tour de lançamento do primeiro disco", informou a banda.


Confira "O passageiro", novo clipe da Howay, abaixo:

Assista "Zosistein", novo clipe da Fiddy


O irreverente conjunto pernambucano Fiddy, lançou recentemente o clipe da canção "Zosistein". A inédita música estará presente no próximo trabalho dos "fiddyraparigas".

Confira "Zosistein", novo clipe da Fiddy, abaixo:


Lucas fala sobre o fim da Swell e sobre o futuro na música


O músico pernambucano Lucas Solaris (ex-FunPARK), que atualmente estava atuando na Swell/RJ, postou nota informando sobre o fim do conjunto carioca, o jovem ainda ressaltou que o sonho da música ainda existe nele e que um novo projeto musical deverá surgir em breve. Confira abaixo:

"Foram anos de convívio intenso, alegrias, tristezas, realizações e muito aprendizado. Foram inúmeros shows, vários estados que tive o prazer de conhecer, fazendo amigos e fãs e levando boas ondas por onde passei.  Digo sem medo que a Swell me fez ser quem eu sou hoje, como artista e como pessoa, foram muitas coisas que vivi nesses anos. Muitos perrengues, muitas vitorias… Agradeço o Kadu Carvalho, que me fez o convite para entrar na banda em 2009, e que juntamente com Vincent Renault e Márcio Iahn  demos inicio a essa trajetória até aqui.


Foram anos de estrada, viajando de carro, dormindo em qualquer lugar pra aos poucos ver as coisas melhorando, mas sempre felizes por estarmos subindo um degrau por vez e dando valor a cada conquista. Lançamos 1 CD, 2 EPS, 1 DVD ao vivo e passamos por várias cidades/estados como: RS, Recife, MG, Fortaleza, Natal, São Paulo, Piracicaba, Sorocaba, etc.


Porém de um tempo pra cá, começamos a sentir que estávamos em sintonias diferentes e juntamente com o desgaste desses anos de convívio intenso, preferimos anunciar o termino da banda, que na verdade é o fim de um ciclo, pois cada integrante agora vai se dedicar a sua vida e seus projetos.


Quem me conhece, sabe da minha paixão pela música, e que não foi a toa que vim de Recife pro Rio a alguns anos atrás pra fazer o que eu amo e acredito...Funpark,LucsMIX,Lucas Solaris,Swell...


São varias músicas, várias fases e o legado fica pra sempre! Esse ano passei por algumas mudanças de ciclos. Me mudei, acabei um relacionamento longo, tive alguns problemas de saúde e após passar por isso tudo vi que eu era mais forte do que pensava. Com o término da Swell me sinto triste e ao mesmo tempo livre pra experimentar o novo. A saga continua, como levo tatuado comigo: 'SOUL MUSICA'." , informou o cantor, em nota.

ATEMIZ TOCARÁ NO SPRING FESTIVAL


A Atemiz foi uma das principais bandas da antiga safra de conjuntos pop punks que foi febre anos atrás no Rio Grande Do Sul. Junto com a Fused, Keepers, entre outras, eles realizaram vários shows no país afora.

 Infelizmente, após seis anos, o conjunto parou as atividades em fevereiro. Mas uma banda que fez tanto para o rock gaúcho, não poderia acabar assim, logo uma tour de despedida está sendo realizada com a formação original do conjunto.

"Com o passar do tempo, no entanto, o desafio de colocar a banda como prioridade para cada um foi mudando. Depois de muita ponderação, decidiram reunir a formação do início da banda novamente para fazer uma série de shows de despedida. A tour já passou por Santa Catarina, Porto Alegre, Bento Gonçalves, Gravataí, São Paulo, Rio de Janeiro e ainda vai tocar em Novo Hamburgo, no Spring Festival. A intenção é filmar tudo e lançar até o Natal o material em DVD", afirmou a banda, em nota.

Sobre o Spring Festival,  ele ocorrerá nos dias 14 e 15 de novembro no Centro de Eventos Fenac. A Atemiz tocará no primeiro dia e dividirá o palco com a Fresno, Esteban e a Dellitus. Mais de 2500 pessoas já confirmaram presença no evento.